Mudando o rumo desse blog um pouco e entrando numa onda mais acida...
Pq ate agora td sao flores! Isso e novidade, aquilo e otimo, incrivel, do amor e etc...
Mas tb tem um monte de coisa ruim, chata ou q simplesmente a gte nao entende...
Na real acho perca (sic) de tempo ficar criticando ou falando mal de ciclano e beltrano, mas queria dedicar um tempo para uma musica q definitivamente, eu nao entendo.
Talvez por nao ter formacao musical, nao sei …
Bom, mas eh atestando a mediocridade do meu ser, que eu cravo o seguinte:
- Ornette Coleman eh bem chato!
Ja tinha ouvido falar do cara, mas a sugestao foi de um amigo de um amigo meu. Musico. Sempre ha de se respeitar a dica de alguem que entende do riscado.
Primeiro tentei “The Art of Improvisers”, classificado como uma obra-prima do free-jazz.
Play na Faixa 1 e deixei rolar ate o final.
Resultado: Nao entendi nada! Desconexo, baguncado e barulhento.
Tempo depois encontrei o amigo do amigo de novo, que disse que provavelmente eu tinha pego uma fase mais experimental/cerebral/muito loca e que eu deveria dar mais uma chance ao Ornette. Ai eh aquilo la que vc ja sabe. O cara e musico, e nos devemos sempre respeitar a opiniao de um especialista.
Pesquisei mais um pouco e cheguei ao “Sound Grammar”!
Play na Faixa 1 e deixei rolar ate o final.
Resultado: Idem ao anterior. Sem sequencia, caotico, confuso...
Mas eh por respeitar o cara, seu estilo, e achar que talvez, quem sabe, um dia eu venha a entender (nao sei se eh o caso) isso que hj eu acho uma bagunca sonora, eh que eu to aqui humildemente escrevendo isso tudo.
Sinceridade, desta ultima audicao eu consegui apreciar uma faixa, que e a “Sleep Talking”. Tem um riff marcante, assobiavel, um violino bacana. Uma transicao em especifico eh bem interessante: a bateria “acha” um ritmo, segue-se um solo de baixo, o violino sustenta a melodia e o sax chega triunfante. Bem bacana!
Mas hj... fico por ai.
Talvez, quem sabe, um dia...
Ornette Coleman já rolou na Sala do Professor Buchanan's. Com o Daniel Daibem explicando o caos melódico, fica um pouco mais palatável. Ainda assim, tô com você: não curto.
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