domingo, 29 de novembro de 2009

Local Natives - Banda do Mês #1


Voltando às origens do blog! Desbravar novas bandas!

Semana passada deparei-me com o “Local Natives”, banda de Los Angeles formada por 5 hombres: Matt Frazier (bateria), Andy Hamm (baixo), Ryan Hahn (guitarra e vocal), Taylor Rice (guitarra e vocal), Kelcey Ayer (teclado e vocal).

No início os achei parecidos com Vampire Weekend ou mesmo um Arcade Fire. Depois, escutando melhor todas as músicas do CD (recém lançado em junho – Gorilla Manor), percebi como são bons, até melhores, considerando que é um primeiro trabalho.

Os caras ainda não assinaram com nenhuma gravadora (acreditem!) e dividem uma casa em Silverlake (LA). A maturidade da banda pode ser explicada por 6 anos de trabalho, desde o colégio, de Ryan e Taylor (Cavil at Rest), mas fica evidente que a banda ganhou corpo com um novo baterista, baixista e mais um vocal.


É curioso ver como evoluíram, como eles mesmo admitem, de uma “guitar band” para uma “vocal band”. Fica evidente como priorizam o arranjo e a melodia dos 3 vocais mais do que o resto da composição.

Agora é esperar e torcer para não se perderem ao crescer e serem pressionados pelas gravadoras!

Sun Hands (notem a Capela do Amor!)



Camera Talk


object width="425" height="344">


Quem curtiu, vale também conhecer Airplanes!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Cover do Amor # 2 - Los Sebosos Postizos

Atendendo a pedidos de que não falamos de música brasileira no blog, a sessão Cover do Amor abre espaço para Los Sebosos Postizos!

A banda surgiu, em 2004, como um projeto paralelo dos integrantes da Nação Zumbi e o Bactéria, tecladista do Mundo Livre S/A.

No início os Sebosos tocavam músicas jamaicanas e muita coisa do Jorge Ben. Depois ficaram apenas com o grande mestre e focados nos clássicos dos anos 60 e 70.

Como poderão ver na bela “Minha Teimosia”, a estrutura da música é muito parecida, o que pode reduzir o objetivo da sessão, no entanto, li uma entrevista do Jorge essa semana na Trip (vale a pena: http://revistatrip.uol.com.br/revista/183/paginas-negras/o-homem-patropi.html ) e resolvi que deveria falar de quem tanto animou as nossas noites. Sem falar que concordo plenamente com o Jorge du Peixe, vocal do Nação: ninguém é mais atemporal do que o Jorge no Brasil! Nossos filhos irão bailar ao som dele.... (ok, os meus vão pelo menos! :))

Até a próxima e fiquem com o show impagável deles no Sesc Pompéia (Noites de Ben) .....

Vem e me fala que sou seu lírio e você é a minha rosa!!!



Jorge Ben (era só Ben na época)

domingo, 15 de novembro de 2009

Cover do amor - # 1!

Sempre critiquei bandas e artistas que, apesar de serem “renomados” e com apoio de produtoras, só tocam covers. O estilo safado do Emerson Nogueira é um exemplo.

Por outro lado, adoro artistas conhecidos gravando músicas de outros. Acho demais como uma releitura e um outro arranjo podem transformar uma música. Esse é um dos motivos por gostar tanto de shows, já que temos a chance de ver versões covers que só são tocadas ao vivo.

Também gosto muito daqueles projetos que vários artistas são convidados para gravar músicas de outros, como o caso do CD da Amnesty International para arrecadar fundos para Darfur. Recentemente também temos visto CDs inteiros de covers, como o CD da Cat Power (já comentada aqui pelo Leo) – The Cover Record e sabemos que o The Killers lançará um CD só de covers em breve.

Bom, dito tudo isso, inauguro a sessão “cover do amor”! Toda semana colocarei versões covers e, quando possível, a versão original.

A primeira é a genial “Don’t Let me be Misunderstood” que foi gravada em 1964 pela Nina Simone (ainda escreverei dela).




Já em 1977 o grupo Santa Esmeralda gravou uma versão disco/salsa da música. Na época foi muito bem recebida pelo público e ficou em 15o no ranking da Billbord nos EUA. A música voltou a ser lembrada ao entrar no soundtrack do Kill Bill em 2003. (o clipe é genial..haha)



sábado, 14 de novembro de 2009

Sinestesia Neurológica?!? Marketing melhor, impossível!

Como seria ver cores ao escutar o som de uma guitarra?

Essa é uma pergunta que a cantora norueguesa, Ida Maria, responde sempre.

Trata-se de uma condição neurológica que faz com que as pessoas sinestésicas misturem os sentidos. E existem várias modalidades do fenômeno: algumas pessoas sentem o sabor de palavras (essa é ainda mais divertida!), já outras sentem o cheiro dos objetos que tocam...

Bom, voltando ao tema do blog, a garota lançou seu primeiro CD no ano passado (Fortress Round my Reart) com 10 músicas com um estilo pop rock/punk. Algumas músicas lembram um estilo Regina Spektor, mas, sem o piano e com uma bateria e guitarra agressiva, além da voz mais grave, ela se diferencia e ganha pontos.

Essa pegada mais forte fica clara na versão ao vivo de “I like you so much better when you are naked” (abaixo) ou na “Oh My God”.



Algumas músicas também são mais calmas, mas com a mesma intensidade emocional, como a bela “Keep me Warm”.



Vale conhecer e ver como será a evolução da garota sinestésica!