quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sua Alteza Joss Stone

Quem me conhece sabe que eu não poderia começar meus post nesse renomado Blog de outra maneira, sim vou falar dela nesse post inaugural, a princesa do soul Joss Stone. Digo princesa, porque ela não tem nem idade para ser algo mais, com apenas 23 anos, essa inglesinha nascida na cidade de Dover no dia 22 de Abril.
Quem ja ouvui alguma musica dela sabe que ela é dona de uma voz de dar inveja a qualquer cantora de igreja americana, com uma profundidade impressionante!!
Embora nascida no Reino Unido, sua carreira deslanchou mesmo ao assinar um contrato com a S-curve Records em Nova Iorque, lançando seu primeiro Single Fell in Love with a Boy, uma regravação da musica Fell in Love with a Girl do White Stripes, alcançando o Top 20 da parada de singles britânica.




Seu primeiro album lançado o The Soul Sessions, com colaboração de varios artistas foi um sucesso, porém fou seu segundo album o Mind, Body and Soul, com canções autorais dela, que foi parar no topo das paradas de albuns inglesa e desbancou a Avril Lavigne como cantora mais jovem a atingir o topo.
O ultimo album, colour me free, com ótimas musicas com um toque de jazz e blues também esta excelente, vale a pena conferir.
Conhecida por cantar descalça e com roupas bem a vontade, ela domina o palco e leva o público junto com ela. a seguir mais dois vídeos para se deleitar com a beleza e o charme da princesa do Soul






Eu disse dois, mas eram três

domingo, 19 de setembro de 2010


Charlie Winston!

Filho de músicos e irmão de Tom Baxter (músico inglês, ainda não muito conhecido), Charlie Winston lançou seu primeiro CD no ano passado.

Curiosamente foi na França que ele ficou mais conhecido até o momento. Tanto é que o clipe de um dos seus singles, I Love Your Smile, foi gravado pela bela Audrey Tautou! Vale a pena ver o vídeo e buscar inspiração para pedalar pelo interior da França!



Outra música muito boa é In Your Hands! Cheia de riffs e com uma pegada contagiante!



Para reforçar ainda mais a qualidade do cara (notem a voz!) e da banda, vale escutar também Like a Hobo.

sábado, 14 de agosto de 2010

Home is whenever I´m with you!


Depois de meses longe do blog (parte pequena da audiência foi salva pelo Alima..rs) e incentivado pelos vários shows que teremos no segundo semestre, volto à labuta! :)

E para retornar ao blog, nada melhor do que também voltar com alguém que parece que está vindo direto de Woodstook!

Edward Sharpe & the Magnetic Zeros, esse é o nome da banda liderada por Alex Ebert. Tudo começou no verão do ano passado quando Ebert, depois de abandonar um programa de reabilitação de drogados e conhecer a carismática Jade Castrinos, saiu em turnê em um ônibus branco com outros 8 músicos! Mais anos 70, impossível!

As músicas são todas muito bem trabalhadas, cheias de arranjos e instrumentos variados. Tem até acordeão e trompete! Algumas lembram Beirut e nos remetem a um tempo de alegria e sonhos coletivos!

Um exemplo é a bela Home!




Vale também escutar Janglin e 40 Day Dream.






Pense que os hippies da Benedito Calixto podem ser os próximos!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Tentando entender...

Mudando o rumo desse blog um pouco e entrando numa onda mais acida...

Pq ate agora td sao flores! Isso e novidade, aquilo e otimo, incrivel, do amor e etc...

Mas tb tem um monte de coisa ruim, chata ou q simplesmente a gte nao entende...

Na real acho perca (sic) de tempo ficar criticando ou falando mal de ciclano e beltrano, mas queria dedicar um tempo para uma musica q definitivamente, eu nao entendo.

Talvez por nao ter formacao musical, nao sei …

Bom, mas eh atestando a mediocridade do meu ser, que eu cravo o seguinte:

- Ornette Coleman eh bem chato!

Ja tinha ouvido falar do cara, mas a sugestao foi de um amigo de um amigo meu. Musico. Sempre ha de se respeitar a dica de alguem que entende do riscado.

Primeiro tentei “The Art of Improvisers”, classificado como uma obra-prima do free-jazz.

Play na Faixa 1 e deixei rolar ate o final.

Resultado: Nao entendi nada! Desconexo, baguncado e barulhento.

Tempo depois encontrei o amigo do amigo de novo, que disse que provavelmente eu tinha pego uma fase mais experimental/cerebral/muito loca e que eu deveria dar mais uma chance ao Ornette. Ai eh aquilo la que vc ja sabe. O cara e musico, e nos devemos sempre respeitar a opiniao de um especialista.

Pesquisei mais um pouco e cheguei ao “Sound Grammar”!

Play na Faixa 1 e deixei rolar ate o final.

Resultado: Idem ao anterior. Sem sequencia, caotico, confuso...

Mas eh por respeitar o cara, seu estilo, e achar que talvez, quem sabe, um dia eu venha a entender (nao sei se eh o caso) isso que hj eu acho uma bagunca sonora, eh que eu to aqui humildemente escrevendo isso tudo.

Sinceridade, desta ultima audicao eu consegui apreciar uma faixa, que e a “Sleep Talking”. Tem um riff marcante, assobiavel, um violino bacana. Uma transicao em especifico eh bem interessante: a bateria “acha” um ritmo, segue-se um solo de baixo, o violino sustenta a melodia e o sax chega triunfante. Bem bacana!

Mas hj... fico por ai.

Talvez, quem sabe, um dia...

sexta-feira, 30 de abril de 2010

The Bad Plus // Blue Note - NYC // Abr.10

Desde que cheguei em NYC eu esperava por esse dia.

Blue Note! O templo do Jazz! Talvez como “The Cavern Club” (Liverpool) esta para o rock? Nao sei... Estando na cidade eu soh esperava um show minimamente interessante para realizar meu debut na casa-de-todas-as-casas (nao confundam as coisas...).

Sensacional!

Nao podia ser melhor ----------- “The Bad Plus”!

Power Trio! Piano, baixo e bateria. Jazz nada convencional, banda formada no ano 2000 em Minneapolis e ja estao no oitavo album.

Piano conduz, baixao bem pesado, e a bateria, para um leigo tipo eu, eh quase sempre impossivel de acompanhar batucando na mesa... bem quebrada.

No ultimo album, “For All I Care”, contaram com a participacao da vocalista Wendy Lewis, e gravaram ate cover do Bee Gees ("How Deep Is Your Love"). Pior que fica bacana! Nessa linha dos covers, "Tom Sawyer" do Rush ficou incrivel, alem de "Smells Like Teen Spirit" (Nirvana), "Iron Man" (Black Sabbath), "Chariots of Fire" (tema da Sao Silvestre!), entre outros.

Definicao do “The Guardian”: “Se os irmaos Cohen formassem um jazz-trio, talvez soasse assim, comico e dramatico ao mesmo tempo”.

#O SHOW#

Da uma sacada na apresentacao do time:


Fantastico!

Jazz ao vivo e outra historia!

Entre outras, rolou "Guilty", "And Here We Test Our Powers of Observation", "Rhinoceros is My Profession" (muito boa!) e fecharam com um tema muito bonito que eu nao conhecia e nao tem em nenhum CD (talvez no proximo) chamado "Never Stop".

A unica coisa ruim, foi que achei o show curto. Mas tal caracteristica nao se restringe apenas a Blue Note. Em todas as casas sao duas performances por noite, entao nao rola bis nem nada. Uma hora de show e muito obrigado, paga a conta e sai pq vai entrar a outra turma!

Mas a experiencia foi incrivel. 35 dolares muito bem investidos!

Deixo vcs com "Prehensile Dream". Minha preferida, que infelizmente nao rolou no show.

domingo, 28 de março de 2010

Mayer Hawthorne e o álbum do amor!


O que esperar de um branquelo, parecido com o Bill Gates, nascido próximo de Detroit?!?

Sim, muito soul music!!! Mayer lançou seu primeiro trabalho, “A Strange Arrengement”, em setembro do ano passado. Ao escutar as 12 músicas do álbum, fica difícil acreditar que não são regravações. Parecem ter saído direto de um disco da Motown do final dos anos 60 e início dos 70.

Hawthorne, nome da rua em que viveu na infância e que inspirou o nome artístico, curiosamente começou a carreira como DJ de Hip-Hop, mas, felizmente, voltou às influencias dos clássicos do soul, como Curtis Mayfield, para compor todas as músicas e arranjos do seu primeiro álbum.

O primeiro single é a balada “Just Ain´t Work Out”, que justificou o lançamento do vinil em formato de coração e o clipe abaixo! :)



Outra muito boa é a “Love is all right”....só faltava a um dueto com a Sharon Jones e os Dap Kings!

Vale escutar o CD, seguir a carreira do cara e agradecer a dica do amor! ;)

terça-feira, 2 de março de 2010

Jim White – Searching for the Wrong Eyed Jesus

Qual é a fórmula ideal para unir crenças religiosas, lendas, histórias e experiências pessoais à música?

O cantor e compositor country-folk Jim White nos mostra em seu documentário ‘Searching for the Wrong Eyed Jesus’ (2009), concebido a partir do álbum homônimo lançado em 1997, que marcou não somente o início de sua bem sucedida carreira musical, mas também a conquista de um sonho dado como encerrado após sofrer um acidente que mutilou sua mão esquerda.

Nascido na Flórida, EUA, White descobriu suas verdadeiras raízes ainda criança, ao se mudar para uma pequena comunidade Pentecostal no Mississipi, onde se tornou fã ávido da música Gospel e, também, das histórias provincianas. Foi a partir dessa experiência de infância que o compositor englobou como sua característica notas de guitarra e timbres vocais sombrios, agregando o estilo Gótico ao seu repertório.

No documentário ‘Searching for the Wrong Eyed Jesus’, não é diferente. White nos leva a uma jornada musical enraizada nas histórias de vida dos moradores locais, assim como nas lendas contadas por eles e em toda a espiritualidade, muitas vezes exacerbada, que os motiva a viver. Cada música possui seu contexto e todas, sem exceção, apresentam-se como uma narração cantada ora por White, ora por ilustres convidados, embora alguns sejam desconhecidos por aqui, que emprestam seu talento para esta obra intrigantemente fantástica e obscura.

Entre minhas canções favoritas estão ‘First There Was’, escrita pelo lendário compositor desafinado Johnny Dowd e interpretada por ele e a magnífica Maggie Brown e ‘Knoxville Girl’, interpretada por The Singing Hall Sisters.


domingo, 21 de fevereiro de 2010


Holly Miranda!

Não, não é uma saudação a espetacular musa do Studio SP, Miranda Kassin.

Trata-se da mais nova descoberta do blog. Holly Miranda é o nome da garota que desde meados do ano passado abre os shows do The XX (já comentado aqui... http://jukebox20.blogspot.com/2009/12/xx-album-of-year.html) e do Friendly Fires na turnê nos EUA.

A moça que mora no Brooklyn (olha aí Alima, sempre NYC), assinou no final de 2009 um contrato com a XL Recordings , gravadora fenomenal (sim, elas ainda existem! Ainda escreverei só sobre elas) que também produz Radiohead, Vampire Weekend, White Stripes, Beck, entre outras feras.

O estilo da garota, que antes liderava a banda The Jealous Girlfriends, lembra um pouco de Cat Power (também já falamos aqui....http://jukebox20.blogspot.com/2009/12/cover-do-amor-3-billie-holliday-e-cat.html) e Feist. No entanto, no primeiro LP, que será lançado oficialmente nessa terça-feira, dia 23, fica clara a grande influência do produtor Dave Sitek. O cara é guitarrista do TV on the Radio e produziu os 3 álbuns dos do Yeah Yeah Yeahs, além do primeiro trabalho da Scarlett Johansson (sim, ela mesmo! Que mulher!)

O álbum intitulado The Magician´s Private Library é composto por 10 músicas, todas escritas pela garota. É uma mistura de belas melodias, com uma boa base de sintetizadores (olha o Sitek aqui) e percussões. Em alguns casos, até acho que pesaram na mão e um clima menos viajante seria melhor. Tanto é que gosto muito das versões ao vivo, como a bela Every Time I go to sleep...



Waves também é linda….



Aos interessados, vale conhecer o trabalho dela no http://www.myspace.com/hollymiranda. As músicas do CD ainda não estão no youtube, então fico devendo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Satine e La Blogotheque













Quando escrevi sobre o Delta Spirit (http://jukebox20.blogspot.com/2009/10/delta-spirit.html) havia mencionado o projeto La Blogotheque, site francês que reúne vários Concerts à Emporter, cujo conceito é basicamente filmar de maneira informal, acústica e na rua um pocket show. No início apenas bandas ainda não descobertas eram gravadas, como o Beirut, isso ainda em 2007. Depois de 3 anos, o projeto foi tão bem recebido que bandas grandes também se curvaram a proposta, como o REM, e vídeos também começaram a ser feitos nos EUA.

Um dos vídeos mais bonitos é o do Satine, banda francesa liderada pela bela atriz comediante (?!? cantando é o oposto) Mia Delmaë. As músicas são todas muito densas e lembram um pouco de Bjork e até Radiohead.

Eles ficaram mais conhecidos quando ganharam o festival alternativo francês Fallenfest, mas até agora ainda não engrenaram e, pelo estilo mais experimental, dificilmente serão “populares”. Não importa, é um belo trabalho!

Voilá - October Dane

http://www.dailymotion.com/video/x7evuq_satine-october-dane-concert-à-empor_music



Satine October Dane Concert à Emporter
Enviado por lablogotheque. - Buscar outros videos de Musica.

Trouble Rouble

http://www.dailymotion.com/swf/x3ew6t

domingo, 31 de janeiro de 2010

Karen O & the Kids / Yeah Yeah Yeahs


A banda Yeah Yeah Yeahs já deve ser conhecida por muitos. Formada em 2000 e liderada pela doidona Karen O, coreana de pai polonês e criada nos EUA (isso sim é globalização!), a banda já lançou 3 álbuns, sendo o mais recente no ano passado, o excelente "It´s Blitz" cotado por várias revistas como um dos melhores de 2009.

Para os que não conhecem, deixo uma música do último e do primeiro álbum.






Devidamente apresentados, vale falar do último trabalho da garota. Ela compôs toda a trilha sonora do belo filme "Where the Wild Things Are", dirigido por Spike Jonze, que inclusive já havia dirigido clipes dos Yeah Yeah Yeahs e namorado a moça.

O projeto foi intitulado Karen O & the Kids e conta com os outros integrantes dos Yeah Yeah Yeahs, além de outros convidados como o tecladista do Queens of the Stone Age, Dean Fertita.

Ao todo são 14 músicas que ajudam a compor o imaginário infantil do filme. Algumas músicas lembram o último trabalho do Yeah Yeah Yeahs, como as intimistas “Hideway” e “Worried Shoes”. Também podemos encontrar músicas mais agressivas que lembram o início da banda, como “Capsize” e “Animal”, essa com direito a rugidos e guitarra insana.



O conjunto é um belo álbum, com músicas que encaixam perfeitamente no filme, mas que também se sustentam sem imagens.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

The Black Crowes - De volta às origens

Parece que os 20 anos de carreira deram ao The Black Crowes liberdade para criar e ousar!

Numa época em que o mercado fonográfico enfrenta a maior crise da história, a banda grava um Álbum Duplo de músicas inéditas, gravado ao vivo e com direito à platéia!!

A ideia deu super certo e originou o álbum 'Before the Frost...Until the Freeze' e também o DVD 'Cabin Fever', apresentando as gravações da banda em frente aos fãs com direito a bastidores e cenas do grupo compondo.

Agora falando do Álbum: é genial, é daqueles discos que você dá play na primeira faixa e vai ouvindo até a última. Só tem músicas feras!!!

Parece que eles voltaram às origens do rock sulista, utilizando vários instrumentos clássicos da música caipira americana como o Banjo, Bandolim e o Lap Steel. Outro detalhe que torna este álbum especial é o novo guitarrista solo da banda, Luther Dickinson, que veio da North Mississippi Allstars onde além de guitarrista, também assumia os vocais. O cara toca demais, e sem palheta ainda!!!

Trailer do DVD - Cabin Fever




E sobre o lance de gravar o disco ao vivo e com platéia, que diferença isso faz!? Toda!!! A reação do público a um solo, a uma virada de batera ou um arranjo de cordas é o que define o caminho que a canção vai tomar!

Na boa, na minha opinião é um dos 10 melhores álbuns de 2009 e, com certeza, um dos melhores discos do “The Black Crowes”

domingo, 24 de janeiro de 2010

Sharon Jones & the Dap-Kings

A prova viva de que ainda temos soul music sendo feita no estilo dos anos 60 e 70!

Impressionante como demoraram tanto tempo para reconhecerem a beleza da potente voz de Sharon Jones. Nascida na Georgia em 1956 e criada em Nova York, Sharon cantava desde pequena em corais de igreja, mas só foi mesmo descoberta em 1996 pelos produtores da Deptone Records (selo independente do estilo da celebrada Motown) para ser backing vocal de um disco do Lee Fields (um dia escreverei mais sobre o Little J.B.). Até então a cantora sobrevivia de trabalhos como carcereira e segurança de carro-forte.

Felizmente, ainda com apoio da Deptone, Sharon gravou um primeiro disco em 2002, Dap Dippin’, e depois o excelente Naturally em 2005. Curiosamente o reconhecimento só veio mesmo depois que Amy Winehouse e seu produtor escutaram os discos e contrataram, ainda em 2006, os Dap-Kings para gravarem premiado Back to Black. Agora muitos vão reconhecer a origem dos belos arranjos da música de Amy.

Depois veio, para mim o melhor, 100 Days 100 Nights, lançado em 2007.



Agora espero ansiosamente o 4º álbum da banda que será lançado em maio, com um detalhe: assim como os outros, o disco inteiro está sendo gravado em uma mesa analógica!!! Nada de softwares, sintetizadores, equipamentos digitais! Todos os instrumentos são gravados juntos, ao vivo! Mantendo o espírito da velha-guarda que não vemos mais hoje (com raras exceções, como o penúltimo álbum do Ben Harper – Lifeline).



PS. enquanto nem Sharon e nem Amy vem ao Brasil, vale escutar a bela Miranda Kassin no Studio SP. Que mulher!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Contemporary Noise Conspiracy – Pigs Inside the Gentleman

O CD é de 2006... Faz tempo... Mas não pode passar incólume (ileso, intacto).

Sente o drama: quinteto (agora virou 6teto) polonês, formado pelos irmaos Kapsa, ex-integrantes da lendária banda de emo-hardcoree (pasmem! tá assim no site dos caras), teve como primeiro trabalho “Pigs Inside the Gentleman!”, com 10 faixas, uma melhor que a outra. Matador!

Nao se deixe iludir pela estranheza da coisa toda, e dê uma chance aos antigos meninos de franja!
Bom, a brincadeira começa com “Million Faces”. Levada serena, coesa, vai dando uma complicada, surta, mas depois volta, e recomeça. Bacana!

“Goodbye Monster” começa com um pianão marcando, depois vem o sax... aí lá pelas tantas, ela muda totalmente. Quebra! Devia mudar de nome, ou chamar “Part 2”, sei lá. Trilha sonora de algum filme do qual vc nao lembra.

O melhor vem agora. “Walking Sin”. O baixo é violento, a corda quase arrebenta. Sensacional! Tensa! Bem pesada!



Na viajante “Even Cats Dream About Flying”, a bateria tem uma levada bem legal. O Piano leva no começo, depois rolam umas distorções de guitarra (acho), aí vem o Sax, que não larga mais a condução.

A segunda melhor é a P.I.G. Outra faixa que começa tensa, porem, repete-se o lance da ruptura, levando a faixa para outro caminho totalmente diferente. Vira uma puta balada linda, o Sax dando o tom, emocionado. Fenomenal!



Os caras lançaram mais dois discos depois deste. Vou dar uma sacada.

Junto com o Stebmo (que eu já comentei em Set.09), foram as melhores coisas que eu ouvi em 2009.